No final do dia ilumino predios altos
prontos para cair e torres que confude os sentidos de quem ao abrir os olhos
esquece o proprio nome. Estou mais perto do invisivel. Claro que estou para
todos, e sempre estarei, mas tenho o presentimento que esquecem que eu existo,
podem até olhar, mas suas visões se neblinam por um fraco delirio que ofusca
seus olhos. São muitos os refletores prometendo o céu.
* texto retirado do livreto "um relato transcrito pelo horizonte".